A homilia de Bento XVI na Santa Missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2011, no aeródromo madrileno de Cuatro Vientos, onde se encontram mais de um milhão e meio de jovens, centrou-se no Evangelho deste domingo, com a profissão de fé de Pedro, que confessa Jesus como “o Filho do Deus vivo”, em resposta à interpelação do Mestre: “Quem dizeis vós que eu sou?”
O Santo Padre fez um apelo aos jovens católicos de todo o mundo para que testemunhem a sua fé publicamente, mesmo em “lugares onde prevaleça a rejeição ou a indiferença”.
“São certamente muitos os que se sentem atraídos pela figura de Cristo e desejam conhecê-Lo melhor.” Acrescentou o Pontífice. Mas quem é Ele realmente? Como é possível que alguém que viveu na terra há tantos anos tenha algo a ver comigo hoje?”, questionou.
Bento XVI ressaltou o pouco tempo de descanso que os jovens tiveram nestes dias e disse que “a fé vai mais longe que os simples dados empíricos ou históricos, e é capaz de apreender o mistério da pessoa de Cristo na sua profundidade”, frisando que “a fé não é fruto do esforço do homem, da sua razão, mas é um dom de Deus”.
“É impossível encontrar Cristo, e não O dar a conhecer aos outros. Por isso, não guardeis Cristo para vós mesmos. Comunicai aos outros a alegria da vossa fé. O mundo necessita do testemunho da vossa fé; necessita, sem dúvida, de Deus”, declarou.
O Papa pediu aos jovens para não cederem à “tentação de ir «por conta própria» ou de viver a fé segundo a mentalidade individualista, que predomina na sociedade”.
Bento XVI aconselhou os jovens a estarem inseridos nas paróquias, comunidades e movimentos.
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