Papa falou aos jornalistas durante o voo rumo ao Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude
Rádio Vaticano
(Tradução: Rodrigo Luiz)
(Tradução: Rodrigo Luiz)

Os jovens pertencem à uma família, uma pátria, uma cultura, uma fé, tem uma pertença, não devemos isolá-los, eles verdadeiramente são o futuro de um povo. Mas não somente eles. Eles são o futuro porque tem a força, são jovens, irão adiante, mas também os idosos, são o futuro de um povo. Um povo que vai em frente com ambos: com os jovens e com os idosos.
Penso – prosseguiu – que nós cometemos uma injustiça com os idosos: eles jamais deixaram de dar , a sabedoria deles, a sabedoria da história, a sabedoria da pátria, a sabedoria da família, e disto nós precisamos. E por isso digo que eu vou encontrar os jovens, mas no tecido social, principalmente, com os idosos. É verdade que a crise mundial não faz coisas boas com os jovens. Li na semana passada o percentual dos jovens sem trabalho: pensem que corremos o risco de ter uma geração que não teve trabalho, e do trabalho vem a dignidade da pessoa. Os jovens, neste momento, estão em crise. Nós – disse o Papa – estamos habituados a esta cultura do descartável: com os idosos se faz isso demasiadamente. Mas também agora com tantos jovens sem trabalho, também a eles chega a cultura do descartável. Devemos acabar com este hábito de descartar! Não! Cultura da inclusão, cultura do encontro, fazer um esforça para levar todos à sociedade! É este um pouco o sentido – disse Papa Francisco – que eu quero dar a esta visita aos jovens.
Enfim, o Papa agradeceu aos jornalistas pedindo lhes de ajudá-lo nesta viagem pelo bem da sociedade e o bem dos jovens, o bem dos idosos. E brincando com jornalistas concluiu: permaneço como o profeta Daniel, um pouco triste, porque vi que os leões não eram tão ferozes! Muito obrigado, muito obrigado. Um abraço a todos! Obrigado!
Os jovens são o futuro, não criamos uma geração sem trabalho: assim o papa no voo rumo ao Rio.