terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O que fazer para viver um Natal diferente?

Eu recomendo como uma leitura para refletir e rezar e se preparar para fazer uma boa confissão antes do Natal, limpar a “casa”, preparar a manjedoura do coração para o Menino Deus nascer. Trazer a luz que é Jesus para dentro de nós e iluminar com a Verdade e o Amor todos os cantos de nossa vida. Como nós preparamos a nossa casa, a àrvore de natal e as cidades se enfeitam se enchem de luzes grandes e pequenas. Eu lembro com saudade da àrvore de galhos secos cobertos de algodão e bolas vermelhas e o presépio que minha irmã do meio fazia em nossa casa. Eu preciso me preparar para o Senhor que vem ao nosso encontro, preciso fazer uma “limpeza”, o pecado seria grande se eu não acolhesse ou não soubesse acolher a Sagrada Família. Veja o que o Papa Bento XVI disse no dia da Imaculada Conceição em seu discurso de veneração:

“A única traição de que a Igreja pode e deve ter temor é o pecado de seus membros. Enquanto, de fato, Maria é Imaculada, livre de toda a mácula de pecado, a Igreja é santa, mas, ao mesmo tempo, marcada pelos nossos pecados. Por isso, o Povo de Deus, peregrino no tempo, dirige-se à sua Mãe celeste e pede o seu auxílio; pede-o para que Ela acompanhe o caminho de fé, para que encoraje o empenho de vida cristã e para que seja sustento de esperança”. 
 Neste especial Tempo de graça, Maria Santíssima, Ícone e Modelo da Igreja, deseja introduzir-nos naquela que é a constante atitude do seu Coração Imaculado: a vigilância.
De fato, é na vigilância orante que a Virgem constantemente viveu. Na vigilância recebeu o Anúncio que transformou a história da humanidade. Na vigilância guardou e contemplou mais do que qualquer outro, o Altíssimo que se fazia seu Filho. Na vigilância, informada por um amoroso e grato estupor, deu à luz a própria Luz e, juntamente com São José, fez-se discípula Daquele que dela nasceu. Adorado pelos pastores e sábios, acolhido com exultação pelo velho Simeão e pela profetiza Ana, temido pelos doutores do templo, amado e seguido pelos discípulos, hostilizado e condenado pelo Seu povo. Na vigilância do seu Coração materno, seguiu a Cristo Jesus até a Cruz, onde, na imensa dor do seu coração traspassado, acolheu-nos a todos como seus novos filhos. Na vigilância esperou com firmeza a Ressurreição e foi assunta aos Céus.
Caríssimos amigos, Cristo guarda incessantemente a sua Igreja e a cada um de nós! A Santíssima Mãe de Jesus e nossa é constantemente vigilante e nos guarda! A atitude de vigilância à qual o Senhor nos chama é aquela apaixonada observação do real, que nos conduz a duas direções fundamentais: a memória do nosso encontro com Cristo e do grande mistério de sermos Seus escolhidos, e a abertura à “categoria da possibilidade”. Você já teve seu encontro pessoal com Cristo?
De fato, a Virgem Maria “fazia memória”, ou seja, continuamente revivia no seu coração, o quanto Deus operou no seu ser e, na certeza desta realidade, vivia o ministério de ser Mãe do Altíssimo. O Coração Imaculado de Maria era constantemente disponível e aberto ao “possível”, a concretização da amorosa Vontade de Deus nas circunstâncias quotidianas e nas mais inesperadas. Também hoje, do Céu, a Virgem Maria guarda-nos na memória viva de Cristo e nos abre de par em par à possibilidade da divina Misericórdia.
Queridos irmãos, peçamos a Ela que nos dê um coração que seja capaz de reviver o Advento de Cristo na nossa própria vida, que seja capaz de contemplar o modo em que o Filho de Deus, no dia do nosso Batismo, (do nosso sim), de forma radical e definitiva, marcou toda a nossa existência, imergindo-a no Seu Coração sacerdotal, e como Ele nos renova quotidianamente, na Celebração Eucarística, transfiguração da nossa vida no Advento de Cristo pela humanidade.
Enfim, peçamos um coração atento e capaz de reconhecer os sinais do Advento de Jesus na vida de cada homem e, de modo particular, na vida dos jovens a nós confiados: os sinais daquele especialíssimo Advento, que é a Vocação a santidade. A Bem-Aventurada Virgem Maria, Rainha dos Apóstolos obtenha àqueles que lhe pedem humildemente, a paternidade sacerdotal necessária para acompanhar os jovens no alegre e entusiasmante seguimento de Cristo.
No “sim” da Anunciação somos encorajados à coerência com o “sim” da nossa vocação. Na visita a Santa Isabel somos chamados a viver a intimidade divina para levar a presença aos demais e para traduzi-la num jubiloso serviço sem limites de tempo e de lugar. Ao contemplar a Santíssima Mãe que envolve em faixas o Menino Jesus, e O adora, aprendemos a tratar com inefável amor a Santíssima Eucaristia. Ao “guardar tudo no próprio coração”, aprendemos de Maria a dirigirmo-nos ao Único necessário.
Mensagem do Prefeito da Congregação para o Clero O Cardeal Mauro Piacenza por ocasião do Advento de 2011

Quando você visitar um dia à Terra Santa, principalmente a linda cidade de Belém a 10 km de Jerusalém, onde aconteceu o Mistério da encarnação, antes de entrar na Basílica da Natividade que foi construída sobre a gruta onde Jesus nasceu nos deparamos com a “Porta da Humildade”. É preciso curvar-se para adentrar no Mistério. Para entrar na Basílica, é preciso se curvar e passar por uma pequena entrada de 1,20 m de altura. Essa entrada chama-se Porta da Humildade. Vamos lembrar um pouco o porquê José e Maria, que estava grávida, tiveram que ir para Belém:
Palavra de Deus: Naqueles dias, saiu um decreto do imperador Augusto mandando fazer o recenseamento de toda a terra — o primeiro recenseamento, feito quando Quirino era governador da Síria. Todos iam registrar-se, cada um na sua cidade. Também José, que era da família e da descendência de Davi, subiu da cidade de Nazaré, na Galiléia, à cidade de Davi, chamada Belém, na Judéia, para registrar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. Quando estavam ali, chegou o tempo do parto. Ela deu à luz o seu filho primogênito, envolveu-o em faixas e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. (Cf. Lucas 2, 1-7).
A Palavra humildade vem do latim húmus, sempre perto do chão, da terra, aquele que não é elevado, não esta acima dos outros, não se ostenta ou que desceu a nossa condição. Os primeiros a viver o caminho e passar pela porta da humildade foram José e Maria e por excelência Jesus: “Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens” (cf. Fl 2,6-7). É preciso curvar-se, fazer o exercício da humildade para entender como que um Deus tão grande quis salvar toda a humanidade nascendo em condições tão pobres e pequenas. Um Amor imenso se faz tão pequeno, assume toda nossa vida para que mergulhemos na grandeza do seu Mistério de salvação.
Atitudes concretas deste retiro: faça um bom exame de consciência e busque a confissão; dê o passo para viver reconciliado com todos, busque e dê o perdão; lembre-se neste tempo de grande consumismo que existem pessoas que não terão ceia de Natal e muito menos presentes; outras pessoas em asilos e hospitais precisam do presente de uma visita que leve Jesus para elas; seja o papai Noel para alguém que jamais esperaria ganhar algo de você. Expresse a sua fé, anuncie com a vida e com palavras que Deus conosco, Jesus nasceu para nos salvar.
E não esqueça de levar para sua festa, sua ceia de Natal o aniversariante, reze, junte sua família ao redor do Deus menino. Vá a Missa do Galo ou a Santa Missa de Natal no dia 25.
Oração: Ó Deus onipotente dai ao vosso povo esperar vigilante a chegada do vosso Filho, para que, instruídos pelo próprio Salvador, corramos ao seu encontro com nossas lâmpadas acesas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
 Padre Luizinho, Com. Canção Nova.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Tempo de crescer

Crê em Deus, e ele cuidará de ti; espera nele, e dirigirá os teus caminhos; conserva seu temor, e nele permanece até à velhice (…).” (Eclo 2,1-6)

Ao acalmar a tempestade, Ele se direciona para os discípulos e ali mesmo proporciona a eles uma formação. Faz uma pergunta: “Por que sois tão medroso?”
O medo nasce automaticamente no coração de quem se vê sozinho, desamparado, e se sente “órfão do Pai do céu”. Aqueles discípulos estavam apavorados porque ainda não haviam encontrado Jesus na parte de trás do barco. Eles até sabiam “teoricamente” da presença de Jesus no barco, mas, de fato, precisavam fazer uma experiência da presença ativa de Jesus e do seu Senhorio em suas vidas. É incompreensível que ainda hoje muitos cristãos vivam sua fé apenas na teoria, sem ter um encontro pessoal com Jesus, que pode sustentá-los no tempo de tribulação.
Para o cristão, a passagem pela tribulação é uma oportunidade de vivenciar uma conversão pessoal, a partir de um esvaziamento de si mesmo (processo kenótico), para estar cheio de Deus. Aprender a lidar com as tribulações e sofrimentos é um credenciamento necessário para o seguimento de Cristo. Ele disse: “Se alguém que vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia e siga-me” (Lc 9,23). Trata-se de uma exigência do Senhor para os que querem segui-Lo; e Ele não abre exceção para ninguém, “Quem não carrega sua cruz e não caminha após mim, não pode ser meus discípulo”(Lc 14,27). Jesus não fez propaganda enganosa de um “cristianismo light e frouxo”, e sim deixou claro que deveríamos tomar a cruz a cada dia; aquela cruz que tantas vezes é motivo de reclamação, mas que Ele mesmo avisou que existiria. Perceba que os ensinamentos de Jesus são válidos até hoje para mim e para você. Ele não enganou ninguém a respeito das exigências necessárias para ser um discípulo, um verdadeiro cristão.
É admirável a capacidade de sacrifício voluntário de tantas pessoas que possuem o objetivo de ganhar uma corrida, uma partida de futebol , um concurso de beleza, não medindo esforços para isso. Entretanto, quando esse mesmo empenho é exigido na sua fé, as desculpas sempre aparecem, e ainda há quem diga que muita dedicação é sinal de fanatismo, o que nunca é dito quando se trata de novelas, barzinhos, jogos, Internet, carros, cosméticos e tantas outras coisas. Jesus, porém, proporcionou aos Seus discípulos segurança para o enfrentamento dessas realidades tão exigentes.
Um das frases mais repetidas por Jesus aos Seus discípulos, quando lhes ministrava um ensinamento, foi: “Não tenhais medo”. Foi assim que Jesus exortou Pedro a ter coragem de caminhar sobre as águas do mar em tempestade:
“Quando os discípulos o viram andando sobre o mar, ficaram apavorados e disseram: “É um fantasma!” E gritaram de medo. Mas Jesus logo lhes falou: “Coragem! Sou eu, não tenhais medo!” (Mt, 14,26).


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Advento, a realização e confirmação da Aliança

Começamos novo Ano Litúrgico e um novo ciclo da liturgia com o Advento, tempo de preparação para o nascimento de Jesus Cristo no Natal. É hora de renovação das esperanças, com a advertência do próprio Cristo, quando diz: “Vigiai!”, para não sermos surpreendidos.
A chegada do Natal, preparado pelo ciclo do Advento, é a realização e confirmação da Aliança anunciada no passado pelos profetas. É a Aliança do amor realizada plenamente em Jesus Cristo e na vida de todos aqueles que praticam a justiça e confiam na Palavra de Deus.
Estamos em tempo de educação de nossa fé, quando Deus se apresenta como oleiro, que trabalha o barro, dando a ele formas diversas. Nós somos como argila, que deve ser transformada conforme a vontade do oleiro. É a ação de Deus em nossa vida, transformando-a de Seu jeito.
Neste caminho de mudanças, Deus nos deu diversos dons conforme as possibilidades de cada um. E somos conduzidos pelas exigências da Palavra de Deus. É uma trajetória que passa pela fidelidade ao Todo-poderoso e ao próximo, porque ninguém ama a Deus não amando também o seu irmão.
O Advento é convocação para a vigilância. A vida pode ser cheia de surpresas e a morte chegar quando não esperamos. Por isso é muito importante estar diuturnamente acordado e preparado, conseguindo distanciar-se das propostas de um mundo totalmente afastado de Deus.
Outro fato é não desanimar diante dos tipos de dificuldades e de motivações que aparecem diante nós. Estamos numa cultura de disputa por poder, de ocupar os primeiros lugares sem ser vigilantes na prestação de serviço. Quem serve, disse Jesus, é “servo vigilante”.
Confiar significa ter a sensação de não estar abandonado por Deus. Com isso, no Advento vamos sendo moldados para acolher Jesus no Natal como verdadeiro Deus. Aquele que nos convoca a abandonar o egoísmo e seguir Jesus Cristo.
Preparar-se para o Natal já é ter a sensação das festas de fim de ano. Não sejamos enganados pelas propostas atraentes do consumismo. O foco principal é Jesus Cristo como ação divina em todo o mundo.

http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12581

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Cantai ao Senhor!!


Cantai com a voz, cantai com o coração, cantai com os lábios, cantai com a vida: Cantai ao Senhor Deus um canto novo.
Quereis saber o que cantar, a respeito daquele a quem amais?
Sem dúvida, é acerca daquela a quem amais que desejais cantar.
Quereis saber, então, que louvores cantar? Já o ouvistes:
Cantai ao Senhor Deus um canto novo. Que louvores?
Seu louvor na assembléia dos fiéis. O louvor de quem canta é o próprio cantor.
Quereis cantar louvores a Deus? Sede vós mesmos o canto que ides cantar.
Vós sereis o Seu maior louvor, se viverdes santamente.

(Santo Agostinho)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A Bíblia está cheia de ERROS

A Bíblia está CHEIA de erros:

· primeiro erro foi quando Eva duvidou da Palavra de Deus;
· segundo erro aconteceu quando seu esposo fez o mesmo;
· e assim erros e mais erros ainda estão sendo cometidos...
porque as pessoas insistem em duvidar da Palavra de Deus.

A Bíblia está CHEIA de contradições:

· Ela contradiz o orgulho e o preconceito;
· Ela contradiz a lascívia e a desobediência;
· Ela contradiz o meu pecado e o seu.


A Bíblia está CHEIA de falhas:

· porque Ela é o relato de pessoas que falharam muitas vezes ;
· assim foi com a falha de Adão;
· com a falha de Caim;
· e a de Moisés;
· bem como a falha de Davi e a de muitos outros que também falharam.
· Mas Ela é também o relato do amor infalível de Deus.

Deus NÃO ESCREVEU a Bíblia:

· para pessoas que querem jogar com as palavras;
· para aqueles que gostam de examinar o que é bom mas sem fazê-lo;
· para o homem que não acredita porque não quer.

O homem moderno DESCARTOU  os ensinamentos da Bíblia:

· pelas mesmas razões que outros homens tem descartado através da história, por grande ignorância a sua verdadeira mensagem e conteúdo;
· intransigente apatia em recusar considerar suas declarações;
· bem conhecidos pseudo-cientistas posando de críticos honestos;
· convicção secreta de que este Livro está certo e de que os homens estão errados.

Somente uma pessoa PRECONCEITUOSA acreditaria que:

· os ensinamentos Bíblicos são passados e irracionais, sendo princípios arcaicos e sem propósito;
· a Bíblia está cheia de discrepâncias e afirmações inaceitáveis;
· Ela só poderia ser trabalho irrelevante e não inspirado de meros homens.


A Bíblia é , afinal, somente mais um LIVRO RELIGIOSO:

· para milhares que não se arriscam serem honestos consigo mesmos e com Deus;
· para aqueles que tem medo de aceitar o desafio do próprio Deus a um exame honesto;
· para aqueles que não querem examiná-la a fundo porque Ela diz verdadeiramente como os homens são.

E você NÃO pode ENTENDER ou CONFIAR no que a Bíblia diz:

· a menos que você esteja disposto a considerar as evidências e encarar face a face o AUTOR.

http://www.papocristao.com/ 

domingo, 20 de novembro de 2011

Niver do Louvar-te!



Ahhh gente...
mais um ano juntos, consegui aturar vocês mais um ano, é uma conquista muito grande! rs
A verdade, mesmo, é que estou muito feliz por todos nós, por mais um ano juntos, por tantas lutas, derrotas, vitórias...
Estou muita grata a Deus, por Ele ter nos proporcionado neste ano, tantas coisas incriveias e maravilhosas na vida de cada um dos "louvartiensies".
Só temos que agradecer ao Bom Deus, pelas oportunidades, de levar a músicas a vários outros lugares, e sermos canais da cura de tantas vidas.
Eu amo muito vocês, do fundo do meu coração.
Espero que Deus possa
 prolongar nossos dias louveirenses no ministério, para que possamos crescer ainda maiss, mas somente por um único objetivo: ADORAR O NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!!!
Vocês sabem que a caminhada não é fácil, que o caminho é de pedra, e pedras duras e resistentes. Mas o amor e poder de Deus é maior que todo isso! o//
Deus nos abençoe, e nos acumule de graças e bençãos, para sempre! Amém!! :)

AS CHEFINHAS AMA MUITO CADA UM DE VOCÊS, MUITO!!


terça-feira, 15 de novembro de 2011

Cruz da JMJ visita a Basílica de Aparecida

Jovens dos quatro cantos do Brasil seguiram em peregrinação para o Santuário de Nossa Senhora Aparecida na Terceira Romaria Nacional da Juventude, sendo este um encontro particular já que os símbolos da JMJ estavam presentes para a veneração dos fiéis.
Na madrugada desta terça-feira (15/11), mesmo debaixo de uma forte chuva houve uma grande concentração da juventude na praça da Catedral de Guaratinguetá (SP), para receberem os ícones da JMJ.
Ana Cristina de Varginha Minas Gerais chegou com um grupo de 46 pessoas na Basílica onde passou a noite em Vigília já que a programação de veneração da cruz seguiu noite a dentro: “Foi um momento de muita emoção, eu pude tocar a cruz e estar pertinho dela. Quanto mais jovens vierem para dar seu testemunho de fé, mais jovens vamos atrair para a igreja.”
Já durante a manhã cerca de 15.000 jovens lotaram o Santuário, a celebração foi presidida pelo Cardeal Arcebispo de Aparecida, dom Raymundo Damasceno Assis, e concelebrada por vários bispos e padres, entre eles o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Juventude, da CNBB, dom Eduardo Pinheiro da Silva.
De ouvidos atentos os presentes puderam receber uma catequese na homilia de D. Damasceno sobre a missão destes sinais visíveis que preparam as dioceses para este encontro do Papa com os jovens: “A cruz é sinal do amor de Cristo pela humanidade. Ela nos convida a fé. Vos convido a luta por um mundo mais justo, mais humano e mais fraterno”, acentuou o Arcebispo que foi aplaudido calorosamente como sinal de aprovação por parte dos jovens que coloriam o Santuário com bandeiras e largos sorrisos.

Lembrando que a cruz de madeira foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984).
No final daquele ano, depois de fechar a Porta Santa, o Papa João Paulo II deu essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade.
Quem a recebeu, em nome de toda a juventude foram os jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço. O então Papa João Paulo II, lhes disse  naquela ocasião: “Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção”. (Sua Santidade João Paulo II, Roma, 22 de abril de 2004).
A Cruz segue seu caminho abrindo as portas dos corações, recordando o Evangelho de hoje que narra o Encontro de Zaqueu com Jesus e que provocou no coração daquele homem uma mudança radical de vida, desejamos que em cada diocese visitada o mesmo possa acontecer com aqueles que se depararem com este sinal de contradição, que nos remete a um compromisso e a uma vivência fiel do Evangelho.
No final da Santa Missa foi feita a consagração a Nossa Senhora, Ela com sua presença  materna, próxima a humanidade, deseja que nós a exemplo do Apóstolo João, possamos acolhê-la em nossas vidas.
http://destrave.cancaonova.com/cruz-da-jmj-visita-a-basilica-de-aparecida/ 

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Corações restaurados

Há momentos em nossa vida que os sonhos e ideais se despedaçam; tudo parece sem sentido e, no labirinto de nossos problemas, não conseguimos achar solução. Com certeza já tivemos, em algum momento, este sentimento: “Não vou conseguir me reerguer. Tudo está perdido!”. Em meio à desilusão, nossas manhãs são sempre sombrias. O sol de um novo dia se esconde atrás de nossas frustrações e decepções. Nossas noites não são mais estreladas e o inverno que chega parece não mais querer partir.
Somos tão frágeis como um vaso de barro; quebramos com facilidade. Um olhar de indiferença, uma ajuda negada ou uma expectativa não realizada pode partir nossa alma em mil caquinhos. Mas nossa fragilidade humana nos põe diante d’Aquele que nos renova e restaura.
O que é restaurar? É consertar, recuperar, deixar em bom estado. Com o tempo, muitos objetos vão perdendo suas cores naturais; o processo de restauração de algum objeto ou imagem é algo de extrema delicadeza. Conheço uma imagem de um santo que sofreu inúmeras pinturas por pessoas que desconheciam o valor histórico dessa imagem. Com certeza, a pintura original desta era bem diferente das tintas que foram usadas nela ao longo dos anos. Cada pessoa deve ter pintado a imagem a seu gosto.
Com o ser humano acontece o mesmo processo. Ao longo do tempo, vamos pintando nossa alma de inúmeras cores, desejos e sonhos. Chega um determinado momento na vida do ser humano que ele já não se reconhece mais, não sabe mais qual era sua identidade original, pois assumiu identidades que não eram suas. Coloriu sonhos com cores que não dariam uma tonalidade de esperança.
Muitas vezes, acostumamo-nos com os cacos de uma existência sem sentido, procuramos restauradores desqualificados e entregamos nosso coração a projetos de restauração enganosos.
Jesus é o grande restaurador de corações. Ele devolveu a dignidade humana aos excluídos de seu tempo. Prostitutas, ladrões e leprosos tiveram suas vidas restauradas pelo Senhor. Os cacos de uma vida sem dignidade foram juntados, e uma vida nova nasceu. O que antes era apenas uma vida de lágrimas e dores, passou a ser uma linda manhã de novas esperanças.
Os cacos de nossa vida podem se tornar a mais bela obra de arte da história. O mestre da restauração nos espera com um sorriso de alegria e paz. O olhar de Deus é sempre de esperança e de acolhida. O nosso projeto original é de vida em plenitude. As pinturas do engano e os cacos de um passado sem sentido esperam a restauração de um novo tempo.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Confissão: este sacramento nos reconcilia com a Igreja.

Toda a força da penitência reside no fato de ela nos reconstituir na graça de Deus e de nos unir a Ele com a máxima amizade. Portanto, a finalidade e o efeito deste sacramento são a reconciliação com o Senhor. Os que recebem o sacramento da penitência, com coração contrito e disposição religiosa, “podem usufruir da paz e tranquilidade da consciência, que vem acompanhada de uma intensa consolação espiritual. Com efeito, o sacramento da reconciliação com Deus traz consigo uma verdadeira “ressurreição espiritual, uma reconstituição da dignidade e dos bens da vida dos filhos de Deus, entre os quais o mais precioso é a amizade de Deus.
A fórmula da absolvição em uso na Igreja latina exprime os elementos essenciais deste sacramento: o Pai das misericórdias é a fonte de todo perdão. Ele opera a reconciliação dos pecadores pela páscoa de seu filho e pelo Dom do Espirito, através da oração e ministério da Igreja.
“Deus, Pai de misericórdia, que, pela Morte e Ressurreição de seu Filho, reconciliou o mundo consigo e enviou o Espírito Santo para a remissão dos pecados, te conceda, pelo Ministério da Igreja, o perdão e a paz. E eu te absolvo dos teus pecados, em nome do Pai e do Filho e do Espirito Santo” (Ritual Romano, Rito da Penitência).
Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do purgatório a remissão das penas temporais, consequências dos pecados. Este sacramento nos reconcilia com a Igreja. O pecado rompe ou quebra a comunhão fraterna. O sacramento da penitência a repara ou restaura. Neste sentido, ele não cura apenas aquele que é restabelecido na comunhão eclesial, mas também há um efeito vivificante sobre a vida da Igreja, que sofreu com o pecado de um de seus membros.
Não devemos esquecer que a reconciliação com Deus tem como consequencia, por assim dizer, outras reconciliações capazes de remediar outras rupturas ocasionadas pelo pecado: o penitente perdoado reconcilia-se consigo mesmo no íntimo mais profundo de seu ser, quando recupera a própria verdade interior; reconcilia-se com os irmãos que, de alguma maneira, ofendeu e feriu; reconcilia-se com a Igreja; e reconcilia-se com toda a criação.
Neste sacramento, o pecador, entregando-se ao julgamento misericordioso do Todo-poderoso, antecipa, de certa maneira, o julgamento a que será sujeito no fim da vida terrestre. Pois é agora, nesta vida, que nos é oferecida a escolha entre a vida e a morte, e só pelo caminho da conversão poderemos entrar no Reino do qual somos excluídos pelo pecado grave. Convertendo-se a Cristo pela penitêcia e pela fé, o pecador passa da morte para a vida “sem ser julgado” (cf. Jo 5,24). 

Como confessar-se?
Depois que alguém se preparou para a confissão com a oração e o exame de consciência, aguarda pacientemente sua vez invocando para si e para o próximo a luz do Espírito Santo e graça de uma conversão radical.
Aproximando-se do sacerdote, faz o sinal-de-cruz. O penitente pode escolher confessar-se com ou sem confissionário, ficar de joelhos ou sentado (onde houver possibilidade).
Então pode iniciar a confissão dizendo: "Abençoa-me Padre, eu pequei". Em seguida diz com a maior precisão possível o tempo transcorrido desde a última confissão, seu estado de vida (celibatário, casado, viúvo, estudante, consagrado, noivo ou namorado...) e se cumpriu a penitência recebida da última confissão.
Pode ainda levar ao conhecimento do confessor os acontecimentos nos quais se sentiu particularmente perto de Deus, os progressos feitos na vida espiritual...
Segue-se a confissão dos pecados, com simplicidade e humildade, expondo os fatos que são transgressões da lei de Deus e que mais intensamente pesam na consciência. São confessados primeiro os pecados graves ou mortais, segundo sua espécie e número sem perder-se em detalhes e sem diminuir a própria responsábilidade. Para se obter um aumento da graça e força no caminho de imitação de Cristo, confessam-se também os pecados vêniais.
Agora dispõe-se a acolher os conselhos e advertências do confessor aceitando a penitência proposta.
O penitente reza o ato de contrição e o sacerdote pronuncia a fórmula da absolvição.
O penitente despede-se do sacerdote respondendo à sua saudação: "Demos graças a Deus" e então permanece um pouco na Igreja agradecendo ao Senhor.
http://cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=11962

Fomos feitos para a liberdade

Basta um olhar ou um toque de Jesus para que toda a nossa vida se transforme. Por nós mesmos  não somos capazes de endireitar a nossa vida, mas onde Jesus chega tudo se transforma, como narrou hoje o Evangelho a respeito de uma mulher que há dezoito anos estava com um espírito que a tornava doente.  Ela era encurvada e incapaz de se endireitar. “Vendo-a, Jesus a chamou e lhe disse: ‘Mulher, estás livre da tua doença’. Jesus colocou as mãos sobre ela, e imediatamente a mulher se endireitou, e começou a louvar a Deus” (Lc 13,11-13).
Estamos no início da semana e precisamos vivê-la de maneira nova, com o coração cheio de esperança. Com confiança e simplicidade de coração, oremos ao Senhor para que Ele entre em nossa vida e transforme todas as realidades desencontradas que minam a nossa fé e a nossa esperança.

Jesus, vem tocar em nós hoje!
http://luziasantiago.com/

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Nossa Senhora da Conceição Aparecida

   Com muita alegria nós, brasileiros, lembramos e celebramos solenemente o dia da Protetora da Igreja e das famílias brasileiras: Nossa Senhora da Conceição Aparecida. 
   A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto (MG).
   Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram.
    Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu, onde lançaram as redes e apanharam uma imagem sem a cabeça, logo após, lançaram as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram novamente as redes e desta vez abundantes peixes encheram a rede.
    A imagem ficou com Filipe, durante anos, até que presenteou seu filho, o qual usando de amor à Virgem fez um oratório simples, onde passou a se reunir com os familiares e vizinhos, para receber todos os sábados as graças do Senhor por Maria. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil.
    Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).
    No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.
    O Papa Pio X em 1904 deu ordem para coroar a imagem de modo solene. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Grande acontecimento, e até central para a nossa devoção à Virgem, foi quando em 1929 o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil, com estes objetivos: o bem espiritual do povo e o aumento cada vez maior de devotos à Imaculada Mãe de Deus.     
   Em 1967, completando-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário de Aparecida a Rosa de Ouro, reconhecendo a importância do Santuário e estimulando o culto à Mãe de Deus.
    Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, a atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, sendo o "maior Santuário Mariano do mundo".
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

És bendita entre as mulheres!

Ave Maria,

cheia de graça o Senhor é convosco.
Bendita sois vós entre as mulheres.
E bendito é o  fruto do vosso ventre, JESUS.
Santa Maria, mãe de Deus,
rogai por nós PECADORES.
Agora, e na hora de nossa morte.

Amém!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Novena e Festa de São Geraldo Majela 2011

"... Porque vosso Pai celestial sabe que precisais de tudo isso". (Mt 6,32)

Dia 07 - Sexta-feira
Confissão comunitária
Hora: 19h30
Local: Igreja São Geraldo
Dia 09 - Domingo
Missa de abertura
Tema: São Geraldo e a fé dos itabiranos.
Hora: 17h
Local: Igreja de São Geraldo (logo após haverá show na Av. Mauro Ribeiro)
Dia 10 - Segunda-feira
Retiro Espiritual
Tema: São Geraldo e a Relíquia
Hora: 19h
Local: Igreja de São Geraldo
Dia 11 - Terça-feira
Missa
Tema: São Geraldo e os Pecadores
Hora: 19h30min
Local: Igreja São Geraldo
Dia 12 - Quarta-feira
Missa de Nossa Senhora Aparecida
Tema: São Geraldo e a Padroeira do Brasil
Hora: 19h30min
Local: Santuário de São Geraldo
*Ao meio dia, cada família, solte um foguete em honra à Rainha e Padroeira do Brasil e reze uma Ave Maria pela sua família.
Dia13 - Quinta-feira
Missa
Tema: São Geraldo, irmão do Redentor.
Hora: 19h30min
Local: Igreja São Geraldo
Dia 14 - Sexta-feira
Missa
Tema: São Geraldo e a Santíssima Trindade
Hora: 19h30min
Local: Igreja São Geraldo
Dia 15 - Sábado
Missa da juventude
Tema: São Geraldo um jovem obediente
Hora: 19h30min
Local: Santuário de São Geraldo
Dia 16 - Domingo
Almoço, procissão e missa solene de São Geraldo
Hora: 12h - Tradicional almoço na Igreja de São Geraldo
Hora: 18h - Início da procissão: Igreja São Geraldo
Local da missa: Santuário de São Geraldo 
Hora: 19h
Dia 17 - Segunda- feira
Retiro espiritual e bênção das velas
Tema: São Geraldo, rico diante de Deus
Hora: 19h
Local: Santuário de São Geraldo

Outras informações:
31 3831-8146 ou acesse www.saogeraldomajela.com.br

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

“Aqui é lugar de prostituição, não rezem”

Uma avenida, uma noite, muitas vidas e uma Cruz que nos leva a peregrinar  em busca daqueles que não tiveram a oportunidade de conhecer o verdadeiro amor.
Madrugada de terça-feira, 20, no Santuário São Judas Tadeu  em São Paulo, se encontram a Cruz peregrina da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o Ícone da Virgem Maria e Jesus Sacramentado sendo adorado numa vigília. E do lado de fora, alguns jovens foram ao encontro das prostitutas para levarem o amor de Deus.
“Posso te dar um presente?”, indagou Maristela Ciarrochi – quem nos conduziu até o Planalto Paulista, lugar onde a prostituição é visível aos olhos de quem passa- “Sim”, responde a moça com olhar desconfiado sem saber o que lhe esperava. De repente uma flor e uma medalha de Nossa Senhora das Graças (Aquela que lhe concede o que pedes, mas também o que não pedes). Eis que a madrugada deixa de ser tão pesada e com tanto desamor.
Aquela mulher tem um nome, Rose, vem do Nordeste do país: “Meu sonho é sair da rua, ter uma casa própria e alguém que me respeite.”
Não somos alguém que surge do nada para desmoralizar aquela mulher, mas queremos apenas ouvi-la, dar atenção sem pedir nada em troca. O acolhimento foi imediato, impactante para alguém que esteve ali pela primeira vez como foi o caso de alguns de nós.
“Podemos rezar por você?”, novamente a moça sorridente. “Olha, prefiro que não. Não desta forma, com estes trajes, aqui é lugar de prostituição, não rezem”, responde a garota de programa sentindo-se indigna.
A conversa continua. Novamente, em pouco tempo, se extrai quais as intenções de oração da moça. “Minha família, saúde, uma vida melhor”.
Continuamos o trajeto em silêncio, perturbadas pelo diálogo anterior, mas sem tempo de nos recompor encontramos duas outras moças na esquina seguinte, elas aceitaram rezar uma Ave-Maria conosco, depois as abraçamos e continuamos o nosso percurso.
Mais a frente encontramos Luciana, mãe de três filhos, não olhava-nos no rosto, sempre de cabeça baixa, porém não se esquivava daquela visita, nos acolheu dando um pouco de si, de sua vida e falava de suas dificuldades e intenções para a oração.
Entre os intervalos de uma esquina e outra, rezávamos uma Ave-Maria por aquelas que já havíamos encontrado e pelas que ainda íamos encontrar, e assim foi seguindo nossa missão Madalena.
Na volta, pelo caminho, íamos nos questionando: “O que poderia ser feito por esses? O que o Cristo faria se estivesse ali?”. Boas perguntas que nos levam a uma grande resposta: “Faça, mesmo que seja pouco, mas todos tem o direito de receber nem que seja uma gota do amor de Cristo”.
O percurso segue com “um nó na garganta”. Lágrimas contidas e o silêncio que fala por si. Difícil entender tudo que remexe no interior,  é mística da Cruz. Em cada encontro o próprio Deus gritava aos nossos corações diante de tamanha sede de amor.
A unção daquela mesma cruz (peregrina da JMJ), acolhida por tantos onde passa, é a que ultrapassou as paredes daquela Igreja nesta noite e nos fez abraçar aquelas mulheres e amá-las como fez Jesus a Maria Madalena.
Não é ficção, é vida real. Na próxima esquina tem alguém necessitado de amor e um simples gesto traz novamente a esperança de que vale a pena ser diferente como Cristo foi.
Retornando ao Santuário São Judas Tadeu, meia noite, Jesus continuava ali exposto e algumas pessoas em adoração, tendo a presença daqueles que foram o motivo da nossa permanência na capital paulista, a Cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora da Anunciação. Pedimos a Cristo e a Maria nossa Mãe dias melhores para todos aqueles que por alguma ‘razão’ precisam vender seus corpos a desconhecidos, e que merecem de nós cristãos autênticos a presença Daquele em quem nós acreditamos.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Cruz da JMJ vai à Cracolândia

É noite, estamos no Centro de São Paulo – para ser mais exata, na Catedral da Sé, onde o ícone de Nossa Senhora e a cruz peregrina, símbolos da Jornada Mundial da Juventude, ficaram durante todo o dia expostos para veneração dos fiéis.
Às 19 horas deu-se início a Via-Sacra, seguindo o seu itinerário. O cenário sugerido não é de muita beleza. Moradores de rua já começam a fazer parte da paisagem por onde passa a cruz, mas é ali o lugar escolhido para essa passagem; sem dúvida, foi a Divina Providência que nos guiou.
No Largo São Bento, padre Júlio Lancelotti convida os presentes a dizerem a seguinte frase: “ O irmão de rua é meu irmão”. E continua:  “A cruz é sinal de vida, ali Deus nos ama”. Em seguida, questiona-nos:  “ Sabe por que o diabo tem raiva da cruz? Porque ele não é capaz de amar”.

Durante a oração do terço, um morador de rua nos interpelou: “Faz uma foto minha, moro na rua, mas sou gente…”
Como não ser questionada por tal informação?
Continuamos então nossa caminhada, deparando com aquela dura – e porque não dizer ‘cruel’ – realidade. Eram hotéis baratos usados para prostituição, mas sua clientela não era indiferente à passagem da cruz e do ícone da presença pura da Virgem Maria. Os olhares eram fixos para aqueles jovens que, com alegria, carregavam a cruz nos ombros.
De repente, fomos caminhando rumo a uma favela, a “Favela do Moinho”. Fomos interrompidos pela passagem de um trem que corta o lugar, os barracos ficam à margem dos trilhos, já eram 22h30. Aquela cena nos fez experimentar o desconforto de toda aquela situação que os moradores daquele local vivem de forma cotidiana.
Porém, num campo aberto da Favela do Moinho, uma prece foi feita com fervor por Dom Tarcísio Scaramussa, Bispo Auxiliar de SP, responsável pela região Centro, que como Pastor da Igreja de Cristo esteve presente em todo o percurso.
Uma moradora do lugar nos falou em lágrimas: “Como pode Jesus vir aqui?” O local não tem saneamento básico e em boa parte da favela não há energia elétrica, o lixo nas ruas  sinaliza o abandono.
Saindo dali fomos em direção a um cenário de horror, a Cracolândia, na Estação da Luz. O encontro de nossa procissão com um comércio de crack a céu aberto foi impactante.
Ao chegarmos vimos roupas, frutas e peças de carro sendo expostas em mesas ou no chão para serem trocadas por pedras de crack. Expostas também estavam as pessoas presentes naquele lugar, umas deitadas no chão, delirantes, outras paradas olhando fixamente para algum lugar, com as pupilas dos olhos dilatadas.
Não avançamos por alguns minutos, era respeitoso da nossa parte entrar somente se fôssemos convidados. Porém, eis que surgem gritos: “Eles são da Igreja! Podem entrar!” Nesse instante a cruz foi erguida para que a dor e o sofrimento de Cristo se unissem à dor e ao abandono daqueles filhos e filhas de Deus.
Algumas pessoas, mesmo na ‘nóia’, vinham ao encontro dos sacerdotes pedindo-lhes a bênção e abraçando-os. Ali rezamos mais um mistério do santo terço e, aos poucos, levantava-se um grande clamor. Eis que a luz entra onde as trevas são evidentes. Uma experiência única, imagens que não saem da nossa cabeça, primeiramente pelo horror que nos causam. Como pode alguém viver assim? Mas também por vermos a beleza da cruz, que, em meio a tanto sofrimento, se deixa encontrar pelos mais pobres e excluídos. Uma lição de vida!
A Via-Sacra segue com os jovens expressando sua fé e alegria por poder levar esperança a tantos que não a têm.
O trajeto é encerrado às 23h10 com o ápice da fé: a Santa Missa na Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte. Ali a cruz fica até terça-feira, quando mais uma vez – como peregrina que é – continua seu caminho.

 http://destrave.cancaonova.com/cruz-da-jmj-vai-a-cracolandia/

sexta-feira, 16 de setembro de 2011


    Um dia cada um de nós teve a experiência de conhecer Jesus, ficamos encantados com tudo o que Ele fez e faz por nós. Colocamos nosso foco de vida, nossos projetos e sonhos na vontade Dele.
   À medida que vamos crescendo na fé, percebemos que seguir Jesus não é tarefa fácil. Surgem os impedimentos, as provações, as tentações, e tudo aquilo que possa abalar a nossa fé. Chega um momento que desesperamos, não sabemos mais quem somos, e quem realmente nos ama. Parece que tudo e todos se voltaram contar nós, que as pessoas em que confiávamos e as coisas em que acreditávamos, não existem.
   No entanto, Deus nos deixa passar por vários momentos de sofrimento, não porque Ele deseja nosso mal, mas sim para moldar filhos maduros e responsáveis, assim chegamos ao fundo do poço onde só existe Deus e cada um de nós. Lá, todas as verdades são ditas, todos os choros chorados e caem as máscaras. É lá, que nos reconhecemos Santos e Pecadores, e podemos nos sentir tão amados por Deus.
   Por isso, meu irmão e minha irmã, quando estiverem no mais fundo do seu poço, tenham a certeza de que Deus está contigo, sempre! Ele te ama e deixa-se ser amado. Confie Nele de todo o teu coração, Ele nunca vai te abandonar!
Vamos rezar:
Papai do céu,
São inúmeras as minhas dificuldades e é grande o meu sofrimento.
Sei que estás sempre comigo, mas muitas vezes o meu pecado ou a minha ignorância não me deixa ser amado (a).
Peço-vos força e coragem para continuar sendo fiel ao seu chamado.
Renova minhas forças e principalmente minha fé.
Dá-me uma fé nova, para sentir-me sempre em teus braços, e para que guiado (a) pelo teu Santo Espírito viva a minha fé com base no Amor!
Muito obrigado (a), Senhor, por se fazer tão pequeno por mim!
Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai...
Deus abençoe você!!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Música e Liturgia

O canto e a música desempenham sua função de sinais de maneira tanto mais significativa por ‘estarem intimamente ligados à ação litúrgica’, segundo três critérios principais: a beleza expressiva da oração, a participação unânime da assembléia nos momentos previstos e o caráter solene da celebração. Participam assim da finalidade das palavras e das ações litúrgicas: a glória de Deus e a santificação dos fiéis” ( CIC- 1157). 
Não pretendo fazer aqui um tratado de liturgia, apenas darei algumas dicas sobre a postura do ministério de música em animações litúrgicas, especialmente nas celebrações Eucarísticas.
Na celebração Eucarística, o presidente é o sacerdote; portanto, antes de toda e qualquer celebração, converse com o sacerdote e exponha o que o ministério preparou em unidade com a equipe de liturgia.
Sei de toda a complexidade e até das diferentes interpretações sobre a liturgia que alguns padres dão; em todo caso, vale a máxima: “Quem obedece não peca”. Portanto, consulte o padre e obedeça-lhe.
Se você tiver conhecimento o bastante e abertura com o sacerdote, pode defender dua opinião; o diálogo nos faz crescer. Mas converse em outro momento, não poucos minutos antes do início da celebração.
Na missa, a música deve contribuir ara o engrandecimento e a profundidade dos momentos litúrgicos; por isso, cada música precisa se encaixar com momento certo e acompanhar os tempos litúrgicos. 

Missa não é Show!

Não chame a atenção do povo para si ou para seu grupo musical. Na missa, Jesus é o centro.
Não desvie a atenção das pessoas com “caras e bocas” durante a interpretação de uma música, nem na execução de um solo instrumental.
Não converse durante a celebração, escolha antecipadamente as músicas e seu respectivos tons. Se houver extrema necessidade de algum diálogo, faça-o da forma mais discreta possível. Nada mais desagradável do que um ministério se entreolhando com ar desesperado, de “qual a próxima música?” ou “qual o tom?”.
Não use, durante a missa, roupas com cores fortes ou estampadas, a não ser que você seja convocado de surpresa e não tenha condições de se trocar.
Não use, de jeito nenhum, roupas sem mangas, decotadas, transparentes ou bermudas durante a celebração Eucarística.
Escolha os cânticos de acordo com as leituras e tempo litúrgico. Não se pode cantar os Hits, a não ser que se encaixem com o tema da celebração.
Peça aos músicos que toquem de forma harmônica e com um volume que favoreça a oração. Já vi muitas vezes sacerdotes e ate bispos serem “martirizados” pelo alto volume dos instrumentos, inclusive da bateria, montados a menos de um metro de seus ouvidos, em palcos pequenos.
Não use a harmonia mais complicada que vocês sabe tocar. Nas celebrações, precisamos ajudar o povo a rezar as canções. Acordes muito dissonantes não são os mais indicados nessas ocasiões. Cuidado para não fazer das missas uma “Válvula de escape”para seu desejo de tocar no Free Jazz Festival ou no barzinho mais “out” de sua cidade.
Ensaie com o povo antes da missa. Ensine os cânticos novos e motive-os a rezar com eles.
Algumas fórmulas da missa, como o “Cordeiro de Deus”, não podem ser modificados. Estude liturgia! Em liturgia não dá para improvisar.
Não queira ser um ministro de música “garçom”, que apenas serve aos outros o banquete. Participe ativamente de cada momento da celebração, sente-se à mesa. Você também é um “feliz convidado para a ceia do Senhor”.
Se você é animador de música na liturgia, não multiplique as palavras. Não queira fazer uma homilia a cada música, nem queira roubar o papel do comentarista.
Luiz carvalho - Com. Recado

http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=1132

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Rio de Janeiro será a sede da JMJ 2013

A próxima Jornada Mundial da Juventude será no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, em 2013, segundo anunciou o Papa Bento XVI no encerramento do evento, que está em sua 26ª edição.
“Compraz-me agora anunciar que a sede da próxima Jornada Mundial da Juventude, em 2013, será o Rio de Janeiro. Peçamos ao Senhor, desde já, que assista com a sua força quantos hão-de pô-la em marcha e aplane o caminho aos jovens do mundo inteiro para que possam voltar a reunir-se com o Papa naquela bonita cidade brasileira”, anunciou o Pontífice na missa de encerramento da JMJ 2011.
O encontro mundial dos jovens com o Santo Padre acontecerá com um ano de antecipação, em 2013, em vez de 2014, para evitar que coincida com a Copa do Mundo de Futebol, que será disputada no Brasil em 2014.
O Rio de Janeiro, cidade emblemática do país com o maior número de católicos do mundo, foi eleita em uma disputa com outra candidata, Seul, capital da Coreia do Sul.
Esse será o terceiro grande acontecimento organizado nos próximos anos no país, junto ao Mundial de Futebol (2014) e os Jogos Olímpicos (2016).
Após Buenos Aires, em 1987, a capital fluminense será a segunda da América do Sul a sediar o encontro internacional.
◄Pe. Toninho e D. Altieri em entrevista ao Portal Canção Nova

domingo, 21 de agosto de 2011

JMJ: Bento XVI indica aos jovens o caminho da fé

A homilia de Bento XVI na Santa Missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2011, no aeródromo madrileno de Cuatro Vientos, onde se encontram mais de um milhão e meio de jovens, centrou-se no Evangelho deste domingo, com a profissão de fé de Pedro, que confessa Jesus como “o Filho do Deus vivo”, em resposta à interpelação do Mestre: “Quem dizeis vós que eu sou?” 
O Santo Padre fez um apelo aos jovens católicos de todo o mundo para que testemunhem a sua fé publicamente, mesmo em “lugares onde prevaleça a rejeição ou a indiferença”.
“São certamente muitos os que se sentem atraídos pela figura de Cristo e desejam conhecê-Lo melhor.” Acrescentou o Pontífice.  Mas quem é Ele realmente? Como é possível que alguém que viveu na terra há tantos anos tenha algo a ver comigo hoje?”, questionou.
Bento XVI ressaltou o pouco tempo de descanso que os jovens tiveram nestes dias e disse que “a fé vai mais longe que os simples dados empíricos ou históricos, e é capaz de apreender o mistério da pessoa de Cristo na sua profundidade”, frisando que “a fé não é fruto do esforço do homem, da sua razão, mas é um dom de Deus”.

“É impossível encontrar Cristo, e não O dar a conhecer aos outros. Por isso, não guardeis Cristo para vós mesmos. Comunicai aos outros a alegria da vossa fé. O mundo necessita do testemunho da vossa fé; necessita, sem dúvida, de Deus”, declarou.
O Papa pediu aos jovens para não cederem à “tentação de ir «por conta própria» ou de viver a fé segundo a mentalidade individualista, que predomina na sociedade”.
Bento XVI aconselhou os jovens a estarem inseridos nas paróquias, comunidades e movimentos.

http://destrave.cancaonova.com/jmj-bento-xvi-indica-aos-jovens-o-caminho-da-fe/

sábado, 20 de agosto de 2011

Uma JMJ com muitas particularidades


O Mundo está vendo uma jornada Mundial da Juventude com muitas particularidades. Uma delas é uso contínuo das redes sociais que faz com que o mundo fique conectado na JMJ.
Um outro ponto muito forte são os discursos e homilias do Santo Padre que tem levado os jovens e aqueles que trabalham diretamente com eles (Como vimos no encontro com os professores universitários), a fazerem uma séria reflexão moral, espiritual e civil diante dos desafios que são propostos nos tempos atuais.
É uma jornada que faz “pensar”, “refletir” e dar uma resposta diante de uma “escolha” coerente, para não sejamos levados pela “maré” que tenta arrastar-nos no dia de hoje.
O Santo padre tem falado das dificuldades, das exigências, de uma autêntica busca da verdade, porém tem apresentado exemplos concretos que uma vida em Deus é possível, desde que haja vontade e luta, pois a graça de Deus nos sustenta em nossos propósitos.
É impressionante a sede dos jovens de todo o mundo(presentes nesta JMJ) que esperam as ideias de Bento XVI para definirem projetos de vida que permitam enfrentar o momento presente.
Durante a Via-Sacra o Santo padre chamou atenção para os menos desfavorecidos, pelos que sofrem, que vivem situações de risco e de perda, chamando atenção para um comprometimento: “Vós que sois tão sensíveis à ideia de partilhar a vida com os outros, não passeis ao largo quando virdes o sofrimento humano, pois é aí que Deus vos espera para dardes o melhor de vós mesmos: a vossa capacidade de amar e de vos compadecerdes”, disse o Papa.

Hoje (20/08) pela manhã Bento XVI presidiu a Santa Missa para os seminaristas na Catedral de Santa Maria (Madri, Espanha).
O ambiente à chegada do Papa era de euforia, com vários seminaristas a serem chamados à atenção por se encontrarem de pé em cima dos bancos, enquanto esperavam por Bento XVI, recebido na catedral com uma longa salva de palmas.
Em sua homilia o Pontífice pôde mais uma vez levar a todos a uma séria reflexão sobre vocação e serviço, tendo diante dos olhos a responsabilidade pela missão abraçada: “A Santidade da igreja é a santidade de Cristo”, disse o Santo Padre indicando o caminho a seguir pelos jovens aspirantes da vida sacerdotal.”
O Papa sublinhou ainda à importância do “celibato”, declarando que os futuros padres devem cultivar a “disponibilidade” para poderem viver “o desprendimento dos bens da terra, a austeridade de vida e a obediência sincera e sem dissimulação”.
Uma opção, acrescentou, que passa também pela “caridade até ao fim para com todos, sem excluir os afastados e pecadores”.



http://destrave.cancaonova.com/uma-jmj-com-muitas-particularidades/

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Vida consagrada nasce da escuta da Palavra de Deus, diz Papa

◄ Bento XVI visita religiosas do Mosteiro de El Escorial, na cidade de São Lourenço de El Escorial, na Espanha
No segundo dia da visita do Papa Bento XVI a Madri, na Espanha, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o Santo Padre se encontrou com jovens religiosas do Mosteiro da cidade de São Lourenço de El Escorial e agradeceu a fidelidade de cada uma, à vocação que elas receberam.  
"Cada carisma é uma palavra evangélica que o Espírito Santo recorda à sua Igreja (cf. Jo 14, 26). Não é em vão que a vida consagrada «nasce da escuta da Palavra de Deus e acolhe o Evangelho como sua norma de vida", ressaltou.

Bento XVI refletiu sobre a radicalidade evangélica como um testemunho de vida diante do relativismo da sociedade atual.  "A radicalidade evangélica é estar «enraizados e edificados em Cristo, e firmes na fé» (cf. Col 2, 7), que, na vida consagrada, significa ir à raiz do amor a Jesus Cristo com um coração indiviso, sem nada antepor a esse amor".
Recordando suas palavras na mensagem para esta JMJ, o Santo Padre afirmou que o mundo vive uma espécie de "eclipse de Deus", uma "amnésia" ou até mesmo "rejeição do cristianismo e uma negação do tesouro da fé recebida, com o risco de se perder a própria identidade profunda".
Diante dessas circunstâncias, o encontro pessoal com Cristo, que alimenta a vida consagrada adquire uma especial relevância e "deve revelar-se, com toda a sua força transformadora".

Radicalidade evangélica
Bento XVI explicou que a radicalidade evangélica se exprim
"na missão que Deus vos quis confiar." "Desde a vida contemplativa que, na própria clausura, acolhe a Palavra de Deus em silêncio eloquente e adora a sua beleza na solidão por Ele habitada, até aos mais diversos caminhos de vida apostólica, em cujos sulcos germina a semente evangélica na educação das crianças e jovens, no cuidado dos doentes e idosos, no acompanhamento das famílias, no compromisso a favor da vida, no testemunho da verdade, no anúncio da paz e da caridade, no trabalho missionário e na nova evangelização, e em muitos outros campos do apostolado eclesial", explicou.
O Papa ressaltou que este é o "testemunho de santidade" a que Deus chama os consagrados. "Seguindo de perto e incondicionalmente Jesus Cristo na consagração, na comunhão e na
"missão. A Igreja precisa da vossa fidelidade jovem, arraigada e edificada em Cristo".

http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=283125