sábado, 15 de dezembro de 2012

Ministério de música no tempo do advento

O novo ano na Igreja já começou! Bom início de ano é sempre tempo de novidades, expectativas, etc. Todos nutrimos dentro de nós novamente a esperança, aquele “ vai dar certo” lá do fundo do coração .

A nossa Igreja Católica é muito sábia, por isso o ano litúrgico não obedece o calendário comum colocando como inicio de um novo ano a preparação para a chegada daquele que é a esperança, daquele que faz de verdade as coisas darem certo. A chegada do ADVENTO marca o início do novo ano litúrgico.


Advento é um tempo litúrgico que tem a duração de 4 semanas que nos prepara o natal, “o verbo se fez carne e habitou entre nós Jo 1,14”

Nas duas primeiras semanas somos convidados pela liturgia a: vigiar e esperar a vinda do Senhor. “ Ele virá e não tardará”, é promessa, o Senhor voltará em honra e glória para julgar o céu e a terra. Nas outras duas semanas seguintes temos uma preparação mais acentuada para o natal, “E o verbo se fez carne e habitou entre nós” Jo 1,14, onde vamos vendo detalhes das profecias, as leituras da Santa Missa vai nos introduzindo na alegria do nascimento de Jesus.

Diz o diretório da liturgia que o tempo do advento deve ser celebrado com sobriedade e discreta alegria, não se canta o glória, para que no natal possamos nos unir aos anjos entoando esse hino para celebrar a chegada do Senhor, por isso também as flores e os instrumentos sejam usados com moderação.

O uso dos instrumentos com moderação não quer dizer que temos que retirar instrumentos da missa, mas usá-los com adequadamente.Na bateria talvez usar “vassourinhas” ou baquetas acústicas ao invés de baquetas normais, diminuir a intensidade na hora de tocar, a guitarra seria interessante substituir por violão, arranjos mais simples, as vozes bem harmoniosas, a intensidade de som na igreja ser bem moderada, levando o povo a um tempo de esperança, alegria, mas também conversão.

Se você perceber que há músicos que não estão preparados para tocar nesse tempo, não condene, pois talvez por falta de conhecimento, estudo, ( o que não é vergonha e não diminui ninguém), não tiveram a oportunidade de aprender. Então o melhor a se fazer, é melhor retirar alguns instrumentos. Substituir a bateria pelo ”caron” ou “cajón”, se mesmo assirm não der certo, então é melhor fazer um pequeno coro acompanhados pelo violão e pelo teclado.


Por André Florêncio

http://www.cancaonova.com/cnova/ministerio/temp/inf_txt.php?id=2337

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Jesus, eu confio em Vós


Ouvir uma boa palavra faz toda diferença na nossa vida, pois nos sentimos encorajados, alegres, entusiasmados e dispostos. Mas quando o contrário acontece, a palavra gera em nós um estrago. Por isso dos nossos lábios precisam brotar sempre boas palavras, capazes de edificar quem as ouve.
O Evangelho narra que um centurião romano tinha um servo doente e que sofria muito, por isso foi ao encontro de Jesus para Lhe pedir que curasse seu servo. Quando Jesus disse que iria até a casa dele para curá-lo, o oficial exclamou: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado” (Mt 8,8).
Uma só palavra de Jesus foi suficiente para salvar da morte o servo do centurião. A nossa palavra, na vida das pessoas, deve gerar vida, ressurreição, cura e libertação a exemplo do nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo.
Obrigada, Senhor, porque tens palavras de vida eterna.
Jesus, eu confio em Vós.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Série: Músicos de Deus

  

Quero refletir com vocês alguns princípios citados pelo beato João Paulo II, os quais precisamos observar para viver bem a liturgia da Igreja. Todos sabem que existem vários ritmos de músicas e cada um destes se adequam a um respectivo ambiente. Música para um momento de lazer, ritmos para descansarmos e também há um ritmo próprio para as celebrações litúrgicas. O beato João Paulo II, citando o parágrafo 112 da Constituição Conciliar sobre a Sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, afirma que as ações litúrgicas possuem, como finalidade, a glória de Deus e a santificação dos fiéis na santidade de Cristo, por isso ela possui um poder extraordinário.

Muitos homens de Deus testemunham sua conversão, seu encontro pessoal com o Senhor por meio da música litúrgica. Um destes foi Santo Agostinho. Em sua obra "Confissões", ele descreve sua experiência com Deus por meio dos hinos e canções no momento do seu batismo; o santo afirma que foi tomado por um sentimento de santidade quando ouvia os ritmos.

Quanto aos instrumentos musicais, os critérios que os Documentos da Igreja nos oferecem exigem que estes estejam adaptados ou sejam adaptáveis ao uso sacro, correspondendo à dignidade do templo, podendo sustentar o canto dos fiéis e favorecendo a sua edificação. Portanto, o momento da liturgia não é de espetáculo, de ensaio, nem é lugar para que os músicos fiquem aparecendo. A finalidade é a glória de Deus e a edificação dos fiéis. 


Padre Wagner Ferreira


 http://www.cancaonova.com/cnova/ministerio/temp/inf_txt.php?id=2306

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Requiescat in Pace

O padre Rufus Pereira faleceu na madrugada dessa quarta-feira, 2, de uma parada cardíaca durante o sono. A informação foi divulgada hoje pela secretária do sacerdote, Érika Gibello.

O sacerdote estava em sua residência em Londres, na Inglaterra, durante esta semana e aparentava estar bem, segundo divulgou a Irmã Kelly Patrícia, do Instituto Hesed, em suas redes sociais. A religiosa esteve com ele no último sábado, 28, e disse que ele "estava radiante, muito feliz".  

O corpo de padre Rufus permanecerá na Inglaterra até que terminem os preparativos para levá-lo à Índia, onde será sepultado. A data ainda não foi divulgada.

Padre Rufus que completaria 79 anos, neste domingo, 6, era conhecido no mundo todo por seu ministério de exorcismo. Ele foi vice-presidente da Associação Internacional dos Exorcistas e iniciou a Associação Internacional para o ministério de libertação. Ele esteve várias vezes na sede da Comunidade Canção Nova. 

Biografia

Padre Rufus é sacerdote na Arquidiocese de Bombaim, Índia. Estudou Filosofia, Teologia e Sagrada Escritura em Roma, onde foi também ordenado em 1956. É doutorado em Teologia Bíblica.

Durante vários anos serviu como diretor de quatro escolas secundárias em Mumbai. Além de pregador de retiros, conferencista e professor de Bíblia, ele é também editor da Revista Nacional Carismática da India “Charisindia”. É professor de Sagrada Escritura em cursos de pós-graduação em vários Institutos Teológicos Pontifícios.

É também presidente da Associação Internacional para o Ministério de Libertação e vice-presidente da Associação Internacional de Exorcistas. Publicou numerosos artigos bíblicos e teológicos, especialmente, sobre evangelização e cura.

Conheceu a Renovação Carismática Católica (RCC), em 1972, logo quando esse movimento eclesial teve início na Índia. Foi designado pelo Arcebispo Cardeal Gracias para se dedicar exclusivamente a esse movimento. Desde então atua pregando em encontros, retiros e missões por todo o seu país e também pela Ásia, África, Europa e em alguns lugares na América Latina, como o Brasil, onde esteve várias vezes, inclusive na Comunidade Canção Nova.

Padre Rufus também é diretor do Instituto Bíblico Carismático Católico. Foi recentemente integrado ao International Catholic Charismatic Renewal Services (ICCRS), em Roma, como o responsável mundial pelo ministério de cura e libertação.

quinta-feira, 29 de março de 2012

"Conversão, ainda é tempo"


É impossível tentar explicar o amor de Deus, pois Ele é soberano, onipotente, onipresente e onisciente. E afinal de conta nossa limitação e fraqueza nos impedem de entender tal sentimento de um Deus perfeito.
   Desde o princípio da criação, temos grandes e complexas dúvidas a respeito de como tudo foi criado. Toda a sabedoria, inteligência e perfeição de como tudo foi feito. Apesar de tudo que existe, Deus quis criar o homem a sua imagem e semelhança, para que vivessem em profunda harmonia.
   Nem sempre as coisas acontecem da melhor maneira, ou seja, de acordo com a vontade do Pai, pois nós, na nossa pequenez queremos fazer o que bem entendemos. Dessa forma acabamos pecando, fracassando e nos afundando cada vez mais, por pura desobediência.
   Entretanto, a misericórdia infinita de Deus supera tudo isso, Ele nos apresenta a sua vontade e nos pede para segui-la, mas, também, nos deixa na liberdade de seguir o caminho que quisermos.
   E, a cada queda, temos a oportunidade de repensar nossas atitudes, arrepender dos nossos pecados e voltar mais uma vez ao primeiro e único amor. São essas fraquezas do dia-a-dia que nos amadurecem, e nos faz reconhecer que Deus é Deus, que precisamos d’Ele a cada segundo e que não somos nada sem a presença curadora d’Ele.
   Tal amor se resume em Deus ter nos dado o seu único filho, crucificado e chagado pela remissão dos nossos pecados e culpas.
   Portanto, aproveitemos este finalzinho de quaresma, tempo de conversão, para mudar as nossas atitudes que não convém com os mandamentos de Deus e que não nos deixa amar profundamente nossos irmãos. Aproveitemos para fazer uma análise de nossas vidas. 
   A próxima semana, chamada de Semana Santa, na qual Jesus sofreu todas as dores, físicas e espirituais, será nossa grande oportunidade de nos ferir, nos chagar, nos humilhar... Para que no domingo de Páscoa, o domingo da ressurreição, possamos levantar com Jesus... Levantar das nossas dores, sofrimentos, reclamações, que possamos verdadeiramente ressuscitar nossos melhores sentimentos junto com o Cristo.
   Que Deus nos abençoe, e prepare nosso coração, para vivermos uma semana santa abençoada e uma Santa Páscoa!

terça-feira, 6 de março de 2012

É tempo de metanóia!

Pe. Cleverson F. S. Pinheiro
Metanóia é uma palavra grega que significa, entre muitos significados, conversão. Durante quarenta dias de resistência às tentações de Satanás, o cristão é chamado à mudança de vida.  A palavra de Deus é a referência para a conversão radical do pecador que se realiza paulatinamente. Essa palavra, viva e eficaz, é capaz de fazer brotar a vida de onde menos se espera. Os convertidos explicitamente apresentados nos relatos bíblicos receberam uma nova vida a partir da metanóia. 
 
Olhando para os homens de ontem, ainda hoje é possível perceber homens que desejam fazer uma experiência sincera de conversão. Entretanto, desde sempre, o homem, desnorteado pelas suas carências, busca preencher o vazio interior com escolhas erradas, não conseguindo encontrar em lugares obscuros a razão de sua felicidade: o criador. Deus não abandona a sua criatura. É ela que, contaminada por desejos maldosos, afasta-se de seu criador. 
 
Há uma gama de homens e mulheres, no contexto bíblico, que entraram nesse processo de metanóia. Uma figura exemplar é Paulo. Depois de muitos conflitos com os cristãos passa de perseguidor a perseguido. Sua experiência com o ressuscitado, a caminho de Damasco, converteu Saulo em Paulo, um homem de Deus, apaixonado por Jesus Cristo. Ele renunciou a sua vida velha assumindo o homem novo, segundo o Espírito Santo. 
 
Paulo pregou a metanóia, pois evangelizava em território grego. A sua pregação surtiu efeito e muitos se converteram a Jesus Cristo. Isso prova que quando existe abertura no coração humano para acolher a Palavra de Deus, uma transformação na vida do envolvido por ela acontece sem limites. 
 
O tempo de metanóia não passou, está apenas começando. A Quaresma é um período em que as práticas penitenciais são intensificadas.  As leituras bíblicas que iluminam esse tempo fazem a pessoa compreender que o caminho que leva ao encontro com o ressuscitado é aquele realizado pela renúncia e desapego. Portanto, é seguindo esse caminho que o espírito humano vai se purificando das paixões desordenadas e, consequentemente, inclina-se para Deus fim último das aspirações humanas.

Pe. Cleverson F. S. Pinheiro

segunda-feira, 5 de março de 2012

Padre Cleverson com os universitários

ATENTO E AGRACIADO PELO ESPIRÍTO SANTO, PADRE CLEVERSON, ACOLHEU E CONVERSOU COM UNIVERSITÁRIOS DA FUNCESI E UNIFEI, DEPOIS DA SANTA MISSA DAS 18h00, NA IGREJA SÃO GERALDO MAJELA. 04-03-2012

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Uma obra de DEUS e para DEUS!

Infelizmente existem os que nos difamam, não torcem, não acreditam em nós JUNTOS, tanto é que uns vivem querendo de alguma forma indireta ou direta nos desfalcar, eles chamam uns de nós daqui, outros dali e ressaltam que se sairmos de onde o Pai nos colocou, o retorno que teremos é o melhor possível sendo eles: ser conhecido mais que os outros, fazer sucesso e é claro ter lucro financeiramente no futuro, pois bem, hoje iremos esclarecer de uma vez por todas qual é a vontade que acreditamos que Deus tem sobre o Ministério Louvar-te. 
 Primeiramente, nós acreditamos que as atitudes dessas pessoas de fora em nos desestabilizar acontecem porque de fato a vontade dessas pessoas não é a mesma da nossa. FATO.
Toda obra de Deus o foco não é aparecer, ter sucesso, obter lucro financeiramente e muito menos ser reconhecido por ser o melhor, por fazer melhor e SIM por mudar vidas mostrando quem é Deus, que Ele é quem faz a infinita misericórdia que Ele tem, o quão maravilhoso Ele é e que todos podem ter acesso a Ele basta querer, basta dar o livre acesso.

Nosso fundador foi Deus, o Louvar-te existe tem muitos anos, antes coral, mas hoje pela graça de Deus se tornou um Ministério que age conforme a vontade do Pai, e que por essa total entrega a Deus consegue curar e libertar vidas através da música ungida.
O ministério sempre obteve a essência de Louvar, tanto pelo nome que tem, e quanto a nossa vida, buscamos todos os dias ser um eterno louvor a Deus.

Toda obra que verdadeiramente é feita pelas mãos de Deus aqui na terra, o real e verdadeiro propósito é trabalhar na função na busca de almas para Ele, resgatando-as e salvando-as, somente.
Afinal o dom que possuímos deve ser usado para Deus, para fazermos aqui na terra o que Ele faz no céu, fazer o bem, ajudar os que precisam dar a vida pelo outro, cuidar daqueles que precisa de cuidado e ser misericordioso com a vida das pessoas.
A proposta que Ele nos fez foi a seguinte: "Levai A minha palavra através da música."
Deus fala com todos os teus filhos pela palavra e pelos irmãos, Ele não nos deu dons para outros fins senão usá-los para o bem e isso não cabe só ao Ministério Louvar-te, mas sim, para você seja qual for seu ministério, Lembre-se: Assim como a cada vez que o sol se põe e nasce noutro lugar, Deus age em nossa vida consecutivamente e a cada vez que caímos, acreditamos e mudamos, Ele sempre continua conosco, usando-nos e nos dano forças, aliás, nem mesmo caídos Ele nos deixa, mas para sentirmos isso temos de mudar e acreditar, enfim Deus não derrama dom algum que não seja com o intuito de curar, mudar, libertar e fazer o bem. 
 Nós, Louvar-te's reconhecemos que não somos nada e nada temos, somos inteiramente e verdadeiramente dependentes de Deus, não temos som propriamente nosso, vivemos com nossos instrumentos e voz, "aonde Deus mandar, nós iremos" pois temos o mais importante que é o dom e a misericórdia d'Ele por nós. É Ele quem nos põe de pé e pedimos todos os dias à graça de trabalharmos sempre conscientes de que é Ele quem age e faz, o único retorno que esperamos é ter certeza que estamos fazendo o que verdadeiramente Deus quer exercendo nossos dons para que mais almas sejam salvas em nome de Jesus.
 
Aí está o único propósito de Deus quando quis que o Louvar-te fosse criado. A cada um de nós Ele escolheu a dedos, com muito cuidado e cautela. Por isso: LOUVAR-TE, só temos que louvar e agradecer a Deus por mesmo diante das nossas dificuldades, das nossas fraquezas, e dos nossos tantos pecados, Ele nos escolheu, nos juntou e nos capacitou, para sermos verdadeiros instrumentos do céu.
Que você que leu este texto, possa também assumir sua vocação, possa dar seu sim a Deus, e deixar que Ele te molde e te faça um (a) servo (a) fiel.
Deus não escolhe anjos nem santos, Deus faz a cada um de nós o chamado do primeiro amor, Ele conhece todos os teus defeitos, mas sua misericórdia é infinita, Ele só pede uma única coisa, UM CORAÇÃO ADORADOR.
Deus nos abençoe!


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Quaresma: tempo de vencer o combate

Quero começar o falar sobre o significado e como viver a Quaresma com um trecho do sermão de São Leão Magno, Papa: “Meus caros irmãos, entramos na Quaresma, isto é, em uma fidelidade maior ao serviço do Senhor. É como se entrássemos em um combate de santidade. Então preparemos nossas almas para o combate das tentações e saibamos que quanto mais zelosos formos por nossa salvação, mais violentamente seremos atacados por nossos adversários. Mas Aquele que habita em nós é mais forte do que aquele que está contra nós” (Sermão sobre a Quaresma).
Quaresma, além de ser marcada por essa trajetória de caminhada durante quarenta dias, ela representa o período de 40 anos no qual o povo de Deus caminhou no deserto rumo à terra prometida, ou seja, à vida nova. Para o cristão, a Páscoa – Ressurreição do Senhor – é a vida nova prometida.
Quaresma, portanto, é tempo de três realidades: jejum, oração e esmola. Algumas ações concretas devem permear nossa vida durante este período. A vida do cristão deve ser marcada pela volta ao Senhor, isto é, deixar a vida velha de pecado e injustiça e regressar para a salvação, para Deus.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Jovens segundo o coração de Deus

O mundo está sedento de exemplos de coragem e de entrega. De jovens que tenham a coragem de testemunhar a sua alegria em ser de Deus, em ser livres, em se doarem em favor do mundo, sendo um sinal profético de que o Senhor está vivo.
É impressionante como as pessoas se escandalizam e, muitas vezes, repudiam um jovem desejoso de Deus, que reza o terço e vive a castidade. Isso parece incomodá-las muito mais do que os inúmeros que se entregam às drogas e morrem todos os dias pelas ruas e no tráfico. E, infelizmente, vamos percebendo que muitos discursos e pregações direcionados aos jovens vão se tornando cada vez mais medíocres levando-os à dúvida e principalmente a compactuarem com o pecado por não serem bem formados na fé e na santidade.
Diante disso, qual não deve ser o nosso empenho em testemunhar a verdade, em ser sinal de Deus neste mundo, não somente em palavras, mas em um testemunho concreto da verdade de Deus, de relacionamentos sadios e santos, de amizades verdadeiras, de entrega e anúncio da Boa Nova. Jovens alicerçados e apaixonados por Deus, sedentos de fazer a vontade d’Ele custe o que custar, mesmo que lhes custe a própria vida.
Os jovens precisam redescobrir o que é ser livre e feliz. E quem melhor para testemunhar a eles do que outros jovens já encaminhados e bem formados na Palavra e na vivência de Deus? E acima de tudo, tão tocados por Deus que a simples presença deles já nos faça querer beber e experimentar do amor de Deus!
Mas onde estão esses jovens? Como encontrá-los? O que estão fazendo que não estão testemunhando? Bom, eles, na verdade, somos nós, todas as vezes em que nos calamos, que fingimos não ser de Deus, que escondemos nossa fé para não ser julgados, para agradar a todos. Mas almas estão se perdendo, jovens estão morrendo e é de nós que Deus quer se utilizar, somos nós, embora fracos e também pecadores, que, em nome de Jesus, precisamos gritar ao mundo: Jesus Cristo está vivo e quer te fazer feliz!
Tenho certeza de que o seu testemunho corajoso e fiel pode mudar muitas vidas se você tiver a coragem de mostrar quem é Deus e, com sua vida, testemunhar o amor d’Ele pelo mundo, gastando a sua vida, derramando seu suor, abraçando os que ninguém quer abraçar, sendo um jovem segundo o coração de Deus.
Se abrirmos a Palavra em Daniel 3, 1-40, veremos o relato de três jovens que se recusaram a adorar a estátua do rei Nabucodonosor e por causa disso foram condenados a morrer queimados na fornalha. Eles proclamaram com coragem: “Nosso Deus é capaz de nos livrar desta fornalha e mesmo de tua mão. E mesmo se não o fizer, saiba que não renderemos culto a teus deuses e que nenhum de nós adorará a estátua que vós erigiste” (vers. 18). O rei, furioso, mandou que a fornalha fosse acesa com sete vezes mais força e eles fossem lançados para morte. Mas ao serem lançados, caminhavam de pé, na companhia de um anjo que os protegia das chamas e os livrou da morte; eles então puderam dar um testemunho vivo de Deus. Mas muito mais importante que o milagre de suas vidas salvas pelo anjo, foi a coragem de enfrentarem a morte, sem medo, por causa de Deus e, acima de tudo, de manterem sua fé inabalável mesmo que o Senhor não os salvasse.
O mundo está sedento de Deus Pai, os jovens estão sedentos e escravizados, é tempo de enfrentar os desafios e nos tornar o que o Senhor nos chama a ser: Um batalhão de jovens segundo o coração de Deus! Vamos revolucionar o mundo? Deus espera por nós!
“Deus quer restaurar o mundo e a reforma começa em seu coração!” (Beato João Paulo II)

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Amar não é fácil

 Se amar fosse fácil, não haveria tanta gente amando mal, nem tanta gente mal-amada.
Se amar fosse fácil, não haveria tanta fome, nem tantas guerras, nem gente sem sobrenome.
Se amar fosse fácil, não haveria crianças nas ruas sem ter ninguém, nem haveria orfanatos, porque as famílias serenas adotariam mais filhos, nem filhos mal concebidos, nem esposas mal-amadas, nem mixês, nem prostitutas. E nunca ninguém negaria o que jurou num altar, nem haveria divórcio, nem desquite, jamais...
Se amar fosse tão fácil, não haveria assaltantes e as mulheres gestantes não tirariam seu feto, nem haveria assassinos, nem preços exorbitantes, nem os que ganham demais, nem os que ganham de menos.

Se amar fosse tão fácil nem soldados haveria, pois ninguém agrediria, no máximo ajudariam no combate ao cão feroz. Mas o amor é sentimento que depende de um 'eu quero', seguido de um 'eu espero'; e a vontade é rebelde, o homem, um egoísta que maximiza seu 'eu' por isso, o amor é difícil.

Jesus Cristo não brincava quando nos mandou amar. E quando morreu, amando, deu a suprema lição. Não se ama por ser fácil, ama-se porque é preciso!
Pe. José Fernandes de Oliveira - Pe. Zezinho, scj
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